A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que o tabagismo é responsável por cerca de 200 mil mortes por ano em todo o país, o que a torna uma doença epidêmica. A dependência da nicotina faz com que os fumantes se exponham constantemente a mais de quatro mil substâncias tóxicas, fator de risco para aproximadamente 50 doenças, principalmente as respiratórias e cardiovasculares, além de vários tipos de câncer.
Diante destes números o Ministério da Saúde, em parceria com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), oferece ampla assistência a quem quer parar de fumar, desde o acompanhamento do paciente por profissionais de saúde até a oferta de medicamentos – entre adesivos, pastilhas, gomas de mascar e antidepressivos.
As ações previstas no Sistema Único de Saúde para estimular os fumantes a vencerem a dependência estão inseridas no Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNTC).
Nos últimos dois anos, cerca de 242,4 mil pacientes foram atendidos em unidades credenciadas ao PNTC. Desse total, estima-se que quase metade, um número em torno de 115,5 mil pessoas abandonou o vício de fumar. Segundo José Miguel do Nascimento, diretor de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde para se ter acesso ao tratamento, basta estar decidido a parar de fumar e procurar uma unidade de atendimento credenciada.
O SUS atualmente conta com um número aproximado de 2,3 mil unidades credenciadas para o tratamento do tabagismo em mais de mil municípios nos 26 estados e no Distrito Federal. A lista destas unidades pode ser obtida junto às secretarias municipais de saúde.
Tratamento
Ao procurar apoio para deixar de fumar, o paciente realiza exames e passa por uma avaliação clínica, onde o profissional identifica qual a relação do fumante com o cigarro e monta um plano terapêutico para ele. O tratamento é realizado por meio de consultas individuais ou sessões em grupo para a prevenção a uma possível recaída.
Caso seja necessário, são prescritos medicamentos com o objetivo de reduzir os sintomas da síndrome de abstinência à nicotina. A meta é fazer com que a pessoa reflita sobre os benefícios de uma vida sem cigarro e se mantenha firme na decisão.
Pesquisas apontam que, todo ano, cerca de 80% dos fumantes desejam parar de fumar; porém, apenas 3% deles conseguem. Isto comprova que o acompanhamento profissional e a conscientização sobre a importância de se manter o tratamento são essenciais para o alcance da meta.
Remédios
A participação junto ao Programa Nacional de Controle do Tabagismo depende do interesse das secretarias municipais de saúde. Já o Governo Federal é responsável pela compra e distribuição dos medicamentos a estas secretarias.
Os quantitativos de produtos que são enviados aos estados e, posteriormente, aos municípios são definidos pelo Inca. Por ano, o Ministério da Saúde investe cerca de R$ 22,5 milhões na aquisição de medicamentos para o tratamento do tabagismo pelo SUS.
Divinópolis
Em Divinópolis existem atualmente diversos grupos antitabagismos. Mas antes de procurá-los as pessoas devem passar por uma unidade de saúde para que seja feita uma avaliação médica do paciente.
Posteriormente a pessoa que pretende parar de fumar será encaminhada a estes grupos, onde receberão informações para conseguir alcançar esta meta.
O tempo de tratamento varia de acordo com a realidade da pessoa e de sua exposição ao vício.
Caso a pessoa precise de medicação, ela será prescrita pelo médico que acompanha a evolução do tratamento.
As pessoas que não encontrarem o tratamento na unidade de saúde mais próxima de sua casa poderá se dirigir a outra unidade, reforça o Secretario Adjunto de Saúde de Divinópolis Gilmar Santos.
Fonte: www.g37.com.br
Postado por Ana Paula
Nenhum comentário:
Postar um comentário
As Redes de Vizinhos Protegidos de Divinópolis-MG agradecem seu comentário.