Redes de Vizinhos Protegidos de Divinópolis - MG: Oxi, uma nova e devastadora droga se espalha pelo país
VOCÊ SABE O QUE É A REDE DE VIZINHOS PROTEGIDOS?

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A Rede de Vizinhos Protegidos trata-se de uma estratégia de ação de combate à violência e a criminalidade que é adotada por diferentes comunidades através de uma rede de solidariedade que conta com o apoio da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG).

A estratégia é bastante simples e não há custos, ou seja, os moradores de uma rua ou quarteirão passam a se conhecerem e se interrelacionarem com mais frequência desenvolvendo mecanismos de auto-proteção para um único objetivo que é somente a prevenção do crime ou a desmotivação de um possível comportamento desviante.

Para levar o projeto Rede de Vizinhos Protegidos para seu bairro entre em contato com o 190 e saiba o telefone da Companhia de Polícia Militar mais próxima de sua casa.

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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Oxi, uma nova e devastadora droga se espalha pelo país

Desde a década de 1980, distante dos grandes centros brasileiros, o estado do Acre convive com a destruição produzida pelo oxi, uma mistura de pasta-base de cocaína, querosene e cal virgem mais devastadora do que o temível crack. A droga, vendida no formato de pedra, ao valor médio de 2 reais a unidade, vem se popularizando na região Norte e, agora, espalha sua chaga pelas cidades do Centro-Oeste e Sudeste. "Ela já chegou ao Piauí, à Paraíba, ao Maranhão, a Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro". Uma amostra da penetração da droga em São Paulo pôde ser vista na última quinta-feira, quando a Polícia deteve, na capital, um casal que carregava uma pedra de meio quilo de oxi.

Ao menos duas característias da droga ajudam a explicar por que ela se espalha pelo país. A primeira é seu potencial alucinógeno. Assim como o crack, o oxi pode estimular em um usuário o dobro da euforia provocada pela cocaína. A segunda razão é seu preço.

O lado mais assustador do oxi talvez seja a carência de dados sobre seu alcance no território brasileiro. Quem se debruça sobre o assunto, avalia que a droga atinge todas as classes sociais.

Também faltam estudos científicos sobre sua ação sobre o ser humano. Por ora, sabe-se que, por causa da composição mais "suja", formada por elementos químicos agressivos, ela afeta o organismo mais rapidamente. A única pesquisa conhecida sobre a droga – conduzida por Álvaro Mendes, da Associação Brasileira de Redução de Danos, em parceria com o Ministério da Saúde – acompanhou cem pacientes que fumavam oxi. E chegou a uma terrível constatação: a droga matou um terço dos usuários no prazo de um ano.

Além, é claro, do risco de óbito no longo prazo, seu uso contínuo provoca reações intensas. São comuns vômito e diarréia, aparecimento de lesões precoces no sistema nervoso central e degeneração das funções hepáticas.

Por último, mas não menos importante, uma particularidade do oxi assusta os profissionais de saúde: a "fórmula" da droga varia de acordo com "receitas caseiras" de usuários. É possível, por exemplo, encontrar a presença de ingredientes como cimento, acetona, ácido sulfúrico, amônia e soda cáustica - muitos dos itens podem ser facilmente encontrados em lojas de material de construção. A variedade amplia os riscos à saúde e dificulta o tratamento.

Confira a seguir as informações conhecidas sobre o oxi e uma comparação dele com o crack:


Fonte: Veja On-Line - http://veja.abril.com.br
Postado por: André Luiz

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